Por Ingredy Bastos Braga

A crescente utilização de bioinsumos na agricultura tem sido impulsionada pela busca por soluções mais sustentáveis e eficientes. Com esse avanço, torna-se essencial compreender melhor a composição desses produtos para garantir sua eficácia, segurança e padronização. Nesse contexto, a caracterização química dos compostos ativos presentes nos bioinsumos desempenha um papel fundamental, permitindo a identificação e quantificação dos ingredientes responsáveis pelos benefícios às plantas, como fitormônios, antibióticos naturais e metabólitos. Além disso, essa caracterização possibilita a busca por novos compostos ativos de diferentes fontes, ampliando as possibilidades de inovação no setor.

Outro aspecto relevante é a compatibilidade dos bioinsumos com insumos químicos. Muitos desses produtos são utilizados em conjunto, e a caracterização química é essencial para avaliar possíveis interações e evitar reações químicas indesejadas que possam comprometer sua eficácia. Os bioinsumos à base de óleos essenciais ou extratos vegetais podem apresentar variações dependendo da origem das matérias-primas. Assim, a quantificação dos compostos ativos garante a qualidade e uniformidade dos produtos, permitindo que empresas adquiram insumos de diferentes fornecedores sem comprometer a sua efetividade.

A caracterização química também é essencial para a otimização de formulações. Com o conhecimento detalhado dos compostos ativos, torna-se possível desenvolver formulações mais estáveis e eficientes, melhorando a compatibilidade entre os ingredientes e maximizando a ação biológica dos produtos. O estudo aprofundado dos compostos químicos também pode permitir compreender como eles interagem com plantas, microrganismos e o solo, possibilitando ajustes que aumentem a eficiência dos bioinsumos.

 Para a realização dessa caracterização, são empregados métodos analíticos avançados, como cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (LC-MS), espectroscopia no infravermelho (FTIR) e ressonância magnética nuclear (RMN). Esses recursos garantem precisão na identificação e quantificação dos compostos, contribuindo diretamente para o aprimoramento dos bioinsumos.

Garantir a qualidade, segurança e eficiência desses produtos exige um controle rigoroso e uma caracterização química bem estruturada. No Instituto Senai de Tecnologia em Meio Ambiente e Química, contamos com a expertise necessária para oferecer suporte nessa área. Quer saber mais sobre como a caracterização química pode agregar valor aos bioinsumos? Entre em contato conosco e descubra como podemos contribuir para a inovação no setor!