Para quem busca entrar no mercado de trabalho ou se reinventar profissionalmente, a formação de nível técnico apresenta-se como uma escolha assertiva. Para os jovens, que estão em busca do primeiro emprego, o ensino técnico muitas vezes é utilizado como uma estratégia para iniciar um projeto de vida, com uma profissão já definida e com a possibilidade de trilhar uma carreira em uma empresa já consolidada e reconhecida pelo mercado. Já para os mais maduros, que sentem a necessidade de uma nova formação até como uma alternativa para se reinventar profissionalmente, iniciar um Curso Técnico também pode ser uma escolha segura e com boas chances de sucesso.

Thiago D’Arisbo, gerente de Educação e Negócios do Senai na região Oeste, conta que a formação técnica foi propulsora para a sua autonomia financeira e, principalmente, para sua carreira. “Minha primeira experiência em curso técnico foi na cidade de Medianeira, em 1996, quando fiz Eletromecânica. O curso era integrado ao Ensino Médio e já saí com um emprego em uma grande indústria de alimentos”, comenta. Depois disso, ele ainda cursou o Técnico em Segurança do Trabalho, no Senai em Toledo, onde fez estágio em uma indústria de fios. Por meio dessa imersão nas tecnologias, e tendo conhecido o setor industrial, seguiu a carreira apostando nessas oportunidades. A mais recente, no cargo de gerente. “O curso técnico nunca é uma escolha definitiva porque o aprendizado não para nele. A formação técnica possibilita trilhar uma carreira mais assertiva.”

Disponível para todas as pessoas que já concluíram ou estão concluindo o Ensino Médio, a Educação Profissional é um modelo de aprendizagem com foco no desenvolvimento de habilidades técnicas e competências profissionais para suprir a demanda do mercado de trabalho, atendendo às diversas atividades do setor produtivo.

É o caso de Marcos Aurélio dos Santos Matoso. Para ele, o curso técnico em Administração, feito em 1999 em um Colégio Estadual, abriu as portas de uma grande empresa para início da carreira. Com o aprendizado prático, avançou pelo estágio, foi contratado como temporário e, depois, como efetivo. “Consegui utilizar na prática ferramentas como 5S, cálculos de preços, conceitos contábeis e comportamentais. Além disso, serviu como base para avançar no ensino superior. Cheguei com muita bagagem para o bacharelado em Administração com Habilitação em Comércio Exterior”, diz. Hoje, Matoso é gerente de Vendas do Senai na região Oeste.

Segundo dados do Ministério da Educação de 2021, o número de matrículas para formação técnica cresceu 17% em sete anos no Brasil e de acordo com o Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, o Paraná precisará qualificar nos próximos dois anos e meio 833,5 mil pessoas em ocupações industriais, sendo 124.954 exclusivamente de nível Técnico. Realizado pelo Observatório Nacional da Indústria, o estudo identifica demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no país.

Confira o depoimento do gerente de Segurança e Saúde do Senai na região Oeste, Hugo Armando Ceron Molina:

Formação e empregabilidade

Entre as áreas com maior demanda por formação profissional estão: Metalmecânica; Logística e Transporte; Alimentos e Bebidas; Construção; Têxtil e Vestuário; Tecnologia da Informação; Automotiva; Madeira e Móveis; Eletroeletrônica; além das ocupações transversais, aquelas que permitem ao profissional atuar em diferentes áreas, como técnico em Segurança do Trabalho, técnico de Apoio em Pesquisa e Desenvolvimento e profissionais da Metrologia, por exemplo.

São estudos como este que apontam as necessidades das indústrias, com uma visão voltada para o futuro do trabalho, que o Senai toma como referência para orientar a sua entrega de formação profissional para o mercado. São mais de 20 Cursos Técnicos, todos relacionados às demandas industriais, com opções nas modalidades presencial e semipresencial, disponíveis em 31 unidades estrategicamente posicionadas em diversas regiões no estado.

Em termos de reconhecimento e empregabilidade, a Pesquisa de Acompanhamento de Egressos 2019/2021, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que em cada dez alunos formados pela instituição, sete estão empregados. Em 2020, uma pesquisa encomendada pelo Sistema Fiep à FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) e executada pela Paraná Pesquisas revelou que 62% dos alunos matriculados no Senai Paraná consegue um emprego em até 6 meses. Além disso, têm 50% mais chances de trabalho com carteira assinada e as oportunidades de promoção também são maiores: 34%.

Afinal, além de ser referência em formação profissional para a indústria, a instituição é um dos cinco maiores complexos de educação profissional do mundo e o maior da América Latina. Se você ficou interessado, saiba que o Senai Paraná está com matrículas abertas, até o dia 15 de agosto, para Cursos Técnicos com duração de 18 a 24 meses. As aulas também iniciam no dia 15 de agosto e a lista completa de oportunidades está disponível no site: senaidofuturo.com.br.