Se sua empresa ou indústria conta com ao menos sete colaboradores em funções que exigem qualificação, é bem provável que já tenha se deparado com a exigência legal de contratar aprendizes. Mas aqui vai um dado estratégico: contratar aprendizes não é só cumprir uma obrigação legal — é uma forma eficaz de formar mão de obra qualificada, reduzir custos e inovar com responsabilidade social.
Por que investir em aprendizagem profissional?
- ✅ Cumprimento da Lei da Aprendizagem, prevista na Lei nº 10.097/2000 e regulamentada pelo Decreto nº 5.598/2005
- ✅ Evita multas e fiscalizações do Ministério do Trabalho
- ✅ Ajuda a desenvolver talentos internos com a cultura da empresa
- ✅ Reduz custos de recrutamento e rotatividade
- ✅ Fortalece a imagem institucional com impacto social positivo
Como funciona a contratação de aprendizes?
- Contrato especial por prazo determinado
- Formação dividida entre teoria (aulas no Senai) e prática (na indústria)
- Carga horária adequada à escolaridade e idade do jovem
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Qual a idade dos aprendizes?
A Lei da Aprendizagem permite a contratação de jovens entre 14 e 24 anos. Porém, há uma prioridade legal para adolescentes entre 14 e 18 anos, especialmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. Essa diretriz reforça o caráter social da aprendizagem e o papel das empresas na formação cidadã.
Transforme a obrigatoriedade em oportunidade estratégica
Indústrias que inovam formam seus próprios talentos. Investir em jovens aprendizes reduz a rotatividade, melhora o clima organizacional e fortalece o propósito social do seu negócio.
Na Região de Campos Gerais, por exemplo, só o Senai de Irati atendeu 16 indústrias da região com 12 turmas de aprendizagem profissional ao longo de 2024; e agora nos primeiros meses de 2025 já são mais de 10 turmas ativas, atendendo oito indústrias locais — um reflexo da confiança crescente no modelo.
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Os principais segmentos atendidos pela aprendizagem do Senai Paraná na região dos Campos Gerais incluem: confecção de calçados, madeireiras, metalmecânica, indústria alimentícia, papel e celulose, madeira e compensado e confecções (vestuário).
Se a sua indústria ainda vê a aprendizagem como apenas uma obrigação legal, está perdendo uma excelente chance de desenvolver profissionais alinhados à sua realidade e cultura. A hora de agir é agora. O talento do futuro pode estar começando no seu setor hoje.